“Eu estava errado sobre as criptomoedas”, diz um dos homens mais ricos do mundo
Bitcoin, o esnobado
Ken Griffin, atualmente o 59º homem mais rico do mundo, revelou que sua opinião em relação as criptomoedas estava errada. Jogando no time dos pessimistas por muito tempo, agora o empresário afirma que “as criptomoedas têm sido uma das grandes histórias das finanças”.
Fundador e diretor-executivo da Citadel, empresa de fundos de hedge e serviços financeiros, atualmente Griffin possui uma fortuna de 24,7 bilhões de dólares (R$ 127 bi). Apesar disso, parece estar arrependido de não ter ganho dinheiro com criptomoedas.
Entretanto, a atual postura do bilionário aponta que nunca é tarde para explorar as oportunidades de um mercado tão jovem. Como prova, esclarece que sua empresa estará trabalhando no setor nos próximos meses.
Bitcoin, o esnobado
Criado em 2009, o Bitcoin passou seus primeiros anos sem possuir nenhum valor e com uma comunidade muito pequena. Após alguns anos, e altas de preços, muitos os chamaram de bolha, fraude ou outroa termoa pejorativoa, entretanto, a cada novo ano mais pessoas começam a entender seu papel na sociedade moderna.
Uma dessas pessoas é Ken Griffin, diretor da Citadel e atualmente o 59º homem mais rico do mundo com 24,7 bilhões de dólares no bolso.
Em conversa com a Bloomberg nesta terça-feira (1), Griffin falou sobre o principal assunto do momento, a Rússia. Ele fez questão de falar sobre as criptomoedas, afinal recentemente fez uma venda de participações da Citadel para a Sequoia e a Paradigm, duas empresas relacionadas a criptomoedas.
Embora não tivesse tanta confiança sobre as criptomoedas, conforme ele mesmo relatada, o bilionário parece estar mudando de opinião recentemente, isso pode ser notado através de sua fala, quando questionado sobre o futuro.
“As criptomoedas têm sido uma das grandes histórias das finanças ao longo dos últimos 15 anos. E serei claro, estive no campo dos pessimistas durante esse período. Mas o mercado de criptomoedas hoje tem uma capitalização de mercado de cerca de 2 trilhões de dólares, em números redondos, o que indica que eu não estava certo.”
Indo além, Griffin declara que ainda tem seu ceticismo em relação ao futuro das criptomoedas. Todavia nota haver milhões de pessoas no mundo todo que discordam disso.
Com isso, o bilionário encerra sua resposta afirmando que seria justo supor que nos próximos meses será possível ver sua empresa trabalhando na criação de mercados de criptomoedas.
Portanto, mesmo que tenha perdido uma oportunidade de trilhões de dólares, Griffin não quer continuar errando.
Por fim, vale notar que o Bitcoin pouco mudou em seus treze anos. Entretanto, o mundo está fazendo questão de moldar-se a ele. Como exemplo, podemos citar as pesquisas feitas por bancos de diversos países, a aceitação de gigantes como Visa e Intel, bem como o seu uso por governos.