Empresa brasileira lança NFTs no OpenSea para financiar estudos científicos do Brasil no espaço

3ª maior rede farmacêutica do Brasil lança projeto de NFT para investir em estudos científicos no espaço

A Cimed, terceira maior farmacêutica brasileira em volume de vendas do Brasil, estreia no universo dos NFTs com o lançamento de uma comunidade chamada Fly Now Space Club, que segundo a empresa tem como objetivo investir em pesquisas científicas no espaço.

Para captar recursos para a iniciativa, a companhia lançará uma coleção com 119 NFTs, 114  avatares de Astronautas e 5 artes audiovisuais, que custarão a partir de $ 100 e R$ 500 dólares, respectivamente. 

A primeira remessa de NFTs estará disponível para compra pela OpenSea. As 119 NFTs foram desenvolvidas pelos artistas Abdala Brothers, co-fundadores do projeto.

O leilão dos itens será aberto no dia de 2 de abril, durante o evento de empreendedorismo e liderança da Cimed, o “Fly Now, Meu Sangue Amarelo”, sendo encerrado no dia 4 de abril, segunda-feira. 

NFTs

O primeiro projeto criado pela iniciativa é o “Brasil 200”, que consiste no envio de uma sonda para a lua, em celebração aos 200 anos da Independência do Brasil. O experimento que será enviado à lua é uma sonda feita em parceria entre empresas e institutos de pesquisa brasileiros que vai medir a radiação na superfície lunar.

O experimento que será embarcado em um rover americano pretende mapear pontos da superfície, trazendo informações essenciais que contribuirão para operações futuras de astronautas na lua, antecipando potenciais problemas de saúde e longevidade devido ao contato permanente com o ambiente hostil encontrado na lua.

Para que o projeto seja viabilizado, é preciso captar cerca de $ 2 milhões de dólares até um mês antes do envio da sonda. A iniciativa é uma parceria entre a Cimed, Abdala Brothers, Airvantis, Seldor Capital e Storm Group. 

O objetivo é que a Fly Now Space Club seja uma comunidade aberta na qual todo o conhecimento adquirido será de domínio público.

Os pré-requisitos para a seleção de estudos que podem ser viabilizados são o impacto da pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos, diagnósticos e novas tecnologias, o impacto da utilização do espaço e a participação do Brasil. O processo seletivo deve ser iniciado a partir de Junho. 

A Cimed  tem em seu DNA a inovação e mais do que apenas produzir medicamentos, queremos contribuir de forma efetiva com a ciência brasileira, deixando um legado para o país.  Mas esse projeto é muito maior que a Cimed, por isso, fez muito sentido para nós criarmos a comunidade Fly Now Space Club para investir em pesquisas científicas transformadoras realizadas no espaço”, explica Juliana Marques Felmanas, Gerente Executiva de Planejamento Estratégico e RI da Cimed.

Além de sua função principal de criar uma comunidade científica, o  Fly Now Space Club também dará aos seus participantes acesso a experiências e prêmios exclusivos, que contemplam desde experiências de mentoria e tour nas fábricas da Cimed, até o direito comercial sobre as NFTs.

To the Moon

Em 2021, a Cimed iniciou uma importante movimentação científica espacial, com  investimento de R$ 300 milhões, em um período de cinco anos, para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, também por meio de estudos no espaço.

A primeira fase do projeto contemplou o patrocínio do envio de um estudo sobre cristalização de proteínas da Covid para ser desenvolvido no espaço. O experimento deve retornar à Terra até maio.  

Além disso, ainda há a possibilidade de realizar outras etapas da jornada de pesquisas espaciais com estudos científicos, proprietários da Cimed, relacionados à absorção de vitaminas e longevidade. O intuito é incluir o desenvolvimento científico espacial entre os pilares da empresa – que já tem seu foco na acessibilidade a seus produtos. 

O Cimed X é uma iniciativa proprietária da Cimed com estudos relacionados ao universo de atuação da companhia. Já o Fly Now Space Club será uma plataforma aberta, da qual a Cimed é fomentadora, mas não proprietária. 

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